Mais por solidariedade para com amigos americanos, que senti acreditarem e terem reconquistado a esperança no futuro e credibilidade nos designios políticos do seu país, do que por apoio político, mantive-me acordada para ver e ouvir em directo o discurso de Barack Obama.
Retirando do seu discurso as duras criticas ao adversário, o fanatismo de massas e o mega espectáculo que o rodeou, a que os USA nos habituaram há muito, dei por mim a pensar que talvez ainda haja esperança na espécie humana.
Convenhamos, não é todos os dias que se vê um homem falar a uma nação com o coração na mão, em vez de debitar demagogia a que a classe política portuguesa (e aventuro-me a dizer mundial) nos habituou. Claro que houve promessas que vão ser dificeis de cumprir, uma missão que não vai ser nada fácil e terá muito de amadorismo que o próprio confessou. Mas as frases de "isto tudo não é sobre mim, mas sobre vós" e "não podemos exigir que a mudança venha do governo, mas sim através do governo" ficaram a ecoar.
Vejo os americanos com brilho nos olhos, com ganas na luta pela sua liberdade de escolha e de oportunidades, sabendo que apenas juntos o conseguirão. Só isso, essa esperança, essa confiança em dias melhores, essa responsabilização que alguém com carisma lhes coloca nas mãos, ao mesmo tempo que diz que podem contar com ele mas que sem unidade nada se fará, é de facto um sentimento estranho relativamente à política.
Das duas uma, ou Obama é realmente alguém excepcional que consegue mover multidões eloquentemente com valores e objectivos concretos, sentido de dever por quem o elege, que quer servir a causa pública e não ser servido por ela (o que acontece muito raramente e, normalmente acaba mal); ou estamos a assistir a um fenómeno de marketing político como nunca se viu anteriormente. O tempo o dirá...
Até que o tempo o diga, sinto-me feliz por saber que os meus amigos do outro lado do Atlântico recuperaram a esperança no futuro, na mudança e, a força para lutar por algo melhor, valores que sempre caracterizaram aquele enorme país. Só por isso, vale a pena acreditar em Obama, e pensar que afinal a classe política ainda nos pode surpreender pela positiva.
Clonem-o e exportem-o sff.
Retirando do seu discurso as duras criticas ao adversário, o fanatismo de massas e o mega espectáculo que o rodeou, a que os USA nos habituaram há muito, dei por mim a pensar que talvez ainda haja esperança na espécie humana.
Convenhamos, não é todos os dias que se vê um homem falar a uma nação com o coração na mão, em vez de debitar demagogia a que a classe política portuguesa (e aventuro-me a dizer mundial) nos habituou. Claro que houve promessas que vão ser dificeis de cumprir, uma missão que não vai ser nada fácil e terá muito de amadorismo que o próprio confessou. Mas as frases de "isto tudo não é sobre mim, mas sobre vós" e "não podemos exigir que a mudança venha do governo, mas sim através do governo" ficaram a ecoar.
Vejo os americanos com brilho nos olhos, com ganas na luta pela sua liberdade de escolha e de oportunidades, sabendo que apenas juntos o conseguirão. Só isso, essa esperança, essa confiança em dias melhores, essa responsabilização que alguém com carisma lhes coloca nas mãos, ao mesmo tempo que diz que podem contar com ele mas que sem unidade nada se fará, é de facto um sentimento estranho relativamente à política.
Das duas uma, ou Obama é realmente alguém excepcional que consegue mover multidões eloquentemente com valores e objectivos concretos, sentido de dever por quem o elege, que quer servir a causa pública e não ser servido por ela (o que acontece muito raramente e, normalmente acaba mal); ou estamos a assistir a um fenómeno de marketing político como nunca se viu anteriormente. O tempo o dirá...
Até que o tempo o diga, sinto-me feliz por saber que os meus amigos do outro lado do Atlântico recuperaram a esperança no futuro, na mudança e, a força para lutar por algo melhor, valores que sempre caracterizaram aquele enorme país. Só por isso, vale a pena acreditar em Obama, e pensar que afinal a classe política ainda nos pode surpreender pela positiva.
Clonem-o e exportem-o sff.
2 comentários:
acredito na primeira mas, infelizmente, tb pressinto um qq sniper ao virar das eleições.
Ganhar ganha, vamos a ver é se não leva um tiro. Espero que não, e que este seja a mudança que os USA precisam. :-) Toca a comprar em força no Ebay antes que o Dolar suba.
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