21.2.07

Prece

Ó Gaijo da minh'alma
único que me vê em desalinho
pela manhã,
que me atura com calma
(por vezes nem eu sei como, coitadinho)

Ó Gaijo que consegue resolver
todos os problemas de informática,
menos os mesmo maus, aqueles a doer,
que também acha que Macs são suástica,
são ossos moles de correr.

Ó Gaijo venerado,
que explica com esquemas
o que a loira (a morena e a ruiva também) não percebe
que atura borgas e cenas,
que outros acharam demasiado

Ó Gaijo que edita,
primeiro que todos os seres
mesmo a morrer de sono, a desdita,
que opina linhas e dá pareceres,
que é muito trengo e nunca grita.

Ó Gaijo que quase nunca,
comenta blogues e desvarios,
que sabe onde tenho cócegas,
que se ri de mim e para mim, um rio,
mesmo que eu nunca (não me lembro de mais nada que rime aqui)

Ó Gaijo se tu sabes, (e sabes tão bem)
como eu gosto de gaijos com o pêlo comprido
e em desalinho,
Acabados de sair sabe-se lá de que enredos,
Porque insistes? Porquê?
Em cortar teus cabelos negros?

Acaso gaijo mereço,
eu, que sem pestanejar,
te levo uma mini à bola, quando está a dar,
e nestum ou torradas à cama,
castigo tamanho, tanta manha?

Esta alma que pena,
este corpo de sereia, que anseia
por longos cabelos, em desvelos,
estará a ser posta à provação?
Livrai-me deste mal
e, não me deixais cair em tentação.

Atchim!

3 comentários:

Devaneante disse...

Eh lá... Isto é que é inspiração. Ou paixão.
(pronto, é melhor não continuar...)

SkinStorm disse...

É um grande turn-off quando ele corta o cabelo... :(

Patrícia disse...

Santinho!

;)